Publicado por: Cid | junho 24, 2009

Team Russia Volta a Volvo!

Após uma saída forçada graças a crise mundial, o veleiro Team Russia, de Jack Lloyd, estará de volta para a ultima perna da Volvo Ocean Race.

Saindo da corrida na perna de Singapura, o time sente como se não tivessem terminado e serviço, e agora voltam com toda a vontade e raça para tentar terminar no pódio em são petersburgo, casa da equipe.

E isso também da chances do time telefonica blue levar o 2º lugar na competição, caso o time puma fique na ultima posição.

Essa disputa será acirrada.
Vejam mais noticias no site http://www.volvooceanrace.org

Publicado por: Cid | junho 18, 2009

Bozos ganham mais uma!

Novamente nossa equipe brasileira de rafting trouxe o ouro pra casa!

A equipe favorita do mundial ganhou por regularidade o mundial na bósnia que aconteceu entre os dias 17 e 24 de maio na cidade de Banjaluka.

Ficando em primeiro na prova de tiro, em quinto no sprint em segundo no descenso e em sexto na ultima prova, slalom, eles ganharam o primeiro lugar graças a regularidade de suas pontuações. A maioria das equipes tiveram pontuações boas em umas provas e péssimas em outras.

A equipe Bozos D’agua venceu todas as provas internacionais desde 2007 e continua invicta! É o orgulho do Brasil nas aguas brancas!

Ericsson 4 ganha a regata volta ao mundo com uma perna de antecipação.

“É uma sensação maravilhosa. Estamos muito felizes porque conquistamos o nosso objetivo, que sempre foi a vitória o geral. Cometemos alguns erros nesta etapa, mas no fim conseguimos o que queríamos durante todo esse tempo”, disse Grael, que se tornou o primeiro comandante a conquistar a Volvo Ocean Race, o ouro Olímpico e a Copa Luis Vuitton. “Chegamos muito perto do nosso objetivo ao vencermos em Marstrand, mas agora está feito. Vencemos. A sensação é fantástica”. – Torben Grael –

Nesta segunda feira(15/06), O brasileiro Torben Grael, capitão do veleiro VO70, Ericsson 4(International team) venceu com uma perna de antecipação, em Stocolmo na Suécia. Chegando em terceiro lugar, Torben garantiu pontos suficientes para assegurar sua primeira posição e comemorar antecipadamente a vitória da maior competição de vela do mundo.

Em sua segunda Volvo, a primeira como capitão do brasileiríssimo BRASIL 1 e agora no time internacional da marca Ericsson, Torben fez bonito vencendo 5 das 10 pernas da regata, totalizando 108 pontos, 13 pontos a frente da equipe PUMA, que também ficou em segundo lugar na regata.

O veleiro Ericsson 4 foi o mais equilibrado em toda a regata 08/09, se comparando ao ABN1 da regata passada que faturou quase todas as pernas.  Ele foi o que menos teve avarias e seguiu perfeito pelos mares do mundo.

Essa vitória também acrescenta mais uma da grandiosa carreira de nosso iatista olimpico e multi regatas! Depois de ser campeão olimpico, campeão da muldialmente famosa copa Luis Vuitton, agora o cara também ganha a Volvo Ocean Race. É o primeiro capitão a ganhar todas essas regatas.

Com isso, as problabilidades de um novo barco brasileiro aumenta muito. Encabeçando esse projeto, Lars Grael tem mais um grande incentivo para o BRASIL 2 entrar nos mares do mundo!

por Janine Cardoso
06/10/08 – 12h35

Introdução 

Felipe escalando via que o classificou para semi na Copa do Mundo 
Foto: Arquivo pessoal

Brasileiro e espanhol Patxi durante temporada na Europa 
Foto: Arquivo pessoal

O escalador Felipe Camargo, atleta da cidade de São José do Rio Preto (SP), cresceu consideravelmente no cenário internacional no último ano.

Além de sua evolução no ranking nacional (ao lado de “Cesinha”, “Belê” e Eric Teles), o atleta de apenas 17 anos, conquistou no último mês a melhor colocação de um brasileiro no circuito mundial de escalada, com a 20ª colocação na etapa de Puurs, Bélgica.

Confira abaixo o bate papo com o atleta que, entre outras curiosidades, fala de seus projetos ainda para este ano:

Webventure – Como está depois do Mundial?
Felipe Camargo – Acabei de chegar do treino!

Nossa, Sábado, meio dia e já treinou? Esquema profissional de jornada dupla é?
Sim, foi o primeiro… daí à tarde tem a segunda sessão de treino. Duas sessões diárias.

Você acha que depois de treinar com o espanhol Patxi Usobiaga esse tempo na Europa, seu treinou mudou? Você fez ajustes, adaptou algo? 
Humm, pra falar a verdade, os treinos dessa fase do ano não mudaram muito, pois agora é a época de competições, de rendimento, onde os treinos não podem ser tão pesados e sim de qualidade. Mas na pré-temporada do ano que vem sim, vão mudar algumas coisas.

Quando acabar a temporada, você vai ficar parado algum tempo paradesestressar o corpo ou costuma buscar um descanso ativo? 
Sempre procuro ficar umas duas semanas sem escalar, mas nunca consigo (risos). Escalo bem leve e não treino nada!

E a alimentação melhorou? 
Melhorei bastante sim. Agora estou comendo salada, legumes e todas essas coisas que não comia antes!

Nossa, que evolução! E carboidrato? Está que nem o Patxi, comendo mais de manhã e evitando à noite? 
Controlo um pouco sim, mas o Patxi mesmo diz que ainda sou novo pra estressar com isso, tenho alguns anos para me privar a esse ponto. Então, uso o bom senso. 

Daqui até o fnal do ano, quais as próximas competições? 
Esse ano tenho mais três competições confirmadas: Copa da Europa Juvenil, na França, Copa do Mundo, em Kranj, e Copa da Europa Juvenil, também em Kranj. Quero fazer bem os treinos agora em outubro e ir bem focado para essas três competições. E aí acho que em dezembro vou pra Espanha em busca do 11B!

Muito legal. Para onde pretende ir, Rodellar? 
Acho que Santa linya. Várias vias difíceis para tentar.

E em que estilo você acha que se dá melhor? 
Com certeza vias longas de resistência…..e de regletes!

 

Início da escalada e a vida fora dela 

Motivação é o segredo do sucesso 
Foto: Arquivo pessoal

Com que idade você começou a escalar e a competir? 
Comecei a escalar pouco antes de completar 10 anos e a competir, se não me engano, foi com 12 anos.

Então você está há cinco anos competindo forte. O que você acha que falta para chegar às finais de um mundial, já que você já chegou perto do melhor do mundo este ano e sua experiência está crescendo consideravelmente? 
Já tenho bastante experiência sim, mas Copa do Mundo é outra pegada. Fisicamente, eu evolui muito esse ano e estou vendo o pessoal cada vez mais perto. Acho que é questão de competir um pouco mais e ganhar a confiança de Copa do Mundo. Aí, acho que as finais chegarão sim!!! É difícil, você sabe. Este ano, tirando os seis primeiros, tem sempre uns dois lugares nas finais que vão se revezando bastante. E tem cada vez mais e mais gente forte brigando por esses lugares!

E fora escalar, o que você gosta de fazer? 
Esse ano fiquei todo o tempo que não estava viajando e treinando com os amigos… festas e churrascos!!! Tentando tirar o atraso da escola também, como agora. E claro, como é tradição depois de todo campeonato, tem que ter festa!

Você se cobra muito? Como você lida com as perdas? 
Me cobro muito sim. Esse é meu lado bom e meu lado ruim ao mesmo tempo. O lado bom é que ser tão cabeça dura me faz agüentar as horas e horas de treino duro. O lado ruim é que me cobro tanto que às vezes atrapalha na hora das competições.

É difícil controlar a ansiedade às vezes, mas a experiência acaba ajudando muito.
Com certeza.

Você está com patrocínio da Copa Gaz este ano. Além dela, você conta com outros apoios? 
Sim, tenho patrocínio da Copa Gaz e apoio da Beal e da Altitude escalada!

O que você diria para um escalador que está interessado em começar a treinar forte?
Diria que a chave é a motivação! Focar no seu objetivo, se motivar com ele. Esteja ele perto ou longe. Talento e dom não importam, o que importa é a vontade!

Legal, adorei! Então, dá sua palavra final para galera que torce por você! 
Obrigado a todos que mandam energias positivas. E kmon!!! Brasil neles!!!!!!! 

Valeu Felipinho, boa sorte nos treinos, competições e em todos seus projetos! 
Obrigado!

Publicado por: Cid | outubro 8, 2008

Detalhes da Volvo Ocean Race 2008/2009

Quatro cantos do mundo – Como o próprio slogan da regata diz: “Vida ao Extremo”, a Volvo Ocean Race 2008/09 levará ao extremo os participantes dos sete veleiros inscritos no desafio. As embarcações VO70, regra especial instaurada da edição 2005/06, que têm 70 pés (cerca de 21 metros), passarão por portos na Ásia, África, América do Sul – no Rio de Janeiro -, América do Norte e Europa. A largada será no dia 04 de outubro em Alicante, Espanha, e a chegada em junho de 2009 em São Petesburgo, Rússia. 

Haja fôlego – Mas o mais desafiador da regata será o percurso. Na última edição foram 30 mil milhas náuticas percorridas, aproximadamente 56 mil quilômetros, mas a organização do evento promete 37 mil milhas náuticas para 2008/09, ou seja, quase 69 mil quilômetros. Para se ter uma noção da dimensão, uma volta ao redor do mundo pela linha do Equador soma 40.070 quilômetros. Com certeza extremos não faltarão na regata. 

Guerreiros Brasileiros – Na volta ao mundo de 2005/06, o barco brasileiro Brasil 1 fez o debut tupiniquim com Torben Grael no comando, João Signorini, André Fonseca, Marcelo Ferreira e Horácio Carabelli na triplação, além de Lucas Brun na equipe do ABN Amro 2, que foi escolhido entre os 152 velejadores inscritos para participar da prova. Este ano não há nenhuma embarcação verde e amarela na disputa, porém Torben Grael volta ao comando de uma equipe, o Ericsson Racing Team 1, a equipe internacional, e contará com outros dois brazucas na tripulação: Carabelli e Signorini. 

por Lilian El Maerrawi
07/10/08 – 17h42

Introdução

Após 35 títulos no Campeonato Brasileiro de Vela, nas classes Snipe, Finn, Laser, Soling, Star e Oceano, cinco medalhas olímpicas, oito títulos em Semanas Olímpicas de Vela, cinco títulos sul-americanos, cinco títulos europeus, seis títulos mundiais, uma vitória no America´s Cup, e duas medalhas em Jogos Pan-americanos, o que falta para coroar a carreira de Torben Grael?

Para ele ainda há muito a fazer, mas seu próximo desafio é buscar uma vitória na Volvo Ocean Race, maior regata de volta ao mundo do planeta, que tem largada no próximo sábado (11), em Alicante, na Espanha, onde as oito equipes participantes estão desde setembro. “É um evento que todo mundo gostaria de ganhar, e, obviamente, eu também”, disse discreto o velejador, de 48 anos, em entrevista exclusiva ao Webventure, direto de Alicante. 

Serão nove meses ao mar comandando o Ericsson 4, barco da Ericsson Racing Team, que conta ainda com a embarcação número 3, capitaneada por Anders Lewander, que comanda a tripulação nórdica. Grael tem mais dois brasileiros em seu time, João Signorini, o Joca, e Horácio Carbelli. O restante dos velejadores é da Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. 

Favoritismo

Na edição 2005/06 da Volvo Ocean Race, Torben comandou o Brasil 1, primeiro barco brasileiro a participar da regata, e finalizou a disputa em terceiro lugar. Desta vez ele está a bordo de um dos favoritos a levar o título da volta ao mundo, que percorrerá 69 mil quilômetros. As duas tripulações do Ericsson Racing Team se estabeleceram em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, por um ano para fase de treinamentos e preparação. 

“Outras duas equipes também fizeram um trabalho a longo prazo, então somos um dos favoritos. Não somos a única equipe com boas chances de sucesso, somos uma das equipes com essa vantagem”, ponderou Torben Grael. 

Sobre os dois barcos da equipe, o velejador afirma que há diferença entre eles, principalmente com diferentes condições de vento. “Os barcos têm diferenças nos projetos. A opção foi por fazer um barco mais cedo, para termos uma embarcação para treinar, e mais tarde fizemos o outro. Já a equipe Telefônica (que também conta com dois barcos na disputa) optou por fazer os dois juntos. O Ericsson 4 foi mais pesquisado, mais desenvolvido e é um pouco mais potente e mais rápido que o Ericsson 3. Ele é melhor com mais vento, e o do Anders é melhor com vento mais fraco”, declarou. 

Cores Tupiniquins

Essa será a segunda participação de Torben Grael na Volvo Ocean Race, e a segunda também no comando de uma equipe, desta vez sob a bandeira sueca da Ericsson. Porém não há muitas diferenças para ele em estar à frente de tripulantes de diversos países. Mesmo no Brasil 1, ele contou com metade da tripulação brasileira, apenas. 

“Para mim não é grande novidade, até porque fiz três America´s Cup e eu era praticamente o único brasileiro. No Brasil 1 éramos na equipe de terra predominantemente brasileiros e de dez tripulantes, seis eram do Brasil. Aqui no Ericsson somos só eu, o Joca e o Horacio, mas é sempre bom porque mantemos um grupo que podemos descontrair nas horas vagas”, afirma. 

Para o Brasil, ter um comandante brasileiro em um dos barcos favoritos à vitória e dois tripulantes que fazem parte do projeto levando suas cores aos quatro cantos do mundo é uma chance de ganhar visibilidade no esporte, de acordo com Torben. “Abre portas para o Brasil. É uma afirmação para a vela nacional. Já temos uma tradição reconhecida de resultados olímpicos, e obviamente a participação do Brasil 1 abriu essas portas também”, avaliou. 

Após todo o período de treinamento, preparação e qualificação para a Volvo Ocean Race, o velejador já pôde sentir as diferenças entre seu comando e o desempenho dos barcos desta e da edição passada. 

Para ele um dos pontos que diverge de 2005 é a língua. No Brasil 1 ele afirma que a comunicação era em “portunhol”, já que além dos seis tripulantes brasileiros, outros três falavam em espanhol. No Ericsson é tudo em inglês. “O clima e a descontração aqui (Ericsson 4) é bem diferente que no Brasil 1”. Já no modo de velejar, Torben considera os dois barcos muito parecidos, tanto com relação aos trabalhos dentro do barco, quanto no desempenho, já que ambos são padronizados Volvo Open 70. 

Vida ao Extremo

A Volvo Ocean Race larga de Alicante, na Espanha, e passa pela África do Sul, Índia, Cingapura, China, Brasil, Estados Unidos, Irlanda, Suécia e Rússia, onde finaliza a regata, em junho de 2009. Serão 69 mil quilômetros percorridos por locais onde os velejadores enfrentarão temperaturas altas, como no Rio de Janeiro e na Índia, e também passarão por neve e temperaturas abaixo de zero, como na China. 

O slogan da regata “Vida ao Extremo” não é sem motivo. Para encarar não só os diferentes climas, como o convívio dentro do barco em etapas que chegam a ter mais de um mês sem pausas, as diferentes línguas e culturas dos tripulantes e as adversidades impostas por ficar meses e mais meses em alto mar, há de se ter um preparo não só físico, como psicológico muito forte. 

“Tenho a vantagem de já ter feito uma regata, diferente da vez passada que não tinha nem noção do que vinha pela frente. Porém, neste ano, a regata passará por locais que nunca passou e então será uma novidade para todos”, avaliou Torben Grael. 

Entretanto, para ele haverão três desafios já declarados na regata. O primeiro é que será uma competição muito equilibrada e disputada, já que todos os barcos tem de ter uma mesma medição e desenvolvimento, pela padronização da Volvo Open 70. O segundo será a etapa que sai de Cingapura e chega em Qingdao, na China, porque as condições climáticas são adversas, os ventos são contra e as ondas muito fortes, além do frio. 

“A etapa que sai da China e vem pro Brasil será a outra coisa mais difícil, porque sai de condições climáticas muito duras, passa pelo Cabo Horn (o cabo mais perigoso dos três existentes no mundo), e é a etapa mais longa”, disse ele sobre a perna que irá demorar mais de um mês para terminar. 

Olimpíada

Para estar à frente do barco da Ericsson Racing Team, Torben Grael teve de ponderar uma decisão muito importante: abrir mão ou não da disputa na classe Star na Olimpíada de Pequim, onde ele faria, com Marcelo Ferreira, seu companheiro também no Brasil 1, as regatas representando o Brasil. 

Para muitos, há diversas críticas a se fazer com relação a essa decisão, já que sob esta ótica, um dos nomes mais fortes da vela mundial deixou de representar seu país no maior evento esportivo do mundo para realizar mais uma etapa de sua carreira e realização pessoal, a Volvo Ocean Race. Mas para ele próprio, não há polêmica nisso. 

“Foi uma decisão tomada com bastante serenidade, então acho que não tenho nenhuma reclamação contra essa decisão”, afirmou. 

Sobre uma outra possível cobrança do país em cima de um bom resultado na Volvo, já que ele optou pela troca, não existe para o velejador. “Quem quer um bom resultado é a gente (equipe). Nós nos cobramos mais do que qualquer pessoa”, disse Torben. 

Primeiro Desafio

Para todos os barcos, a Volvo Ocean Race já começou. No último sábado (4) eles fizeram duas regatas do evento que abriu a competição, a regata in-port, feita dentro das águas de Alicante, na Espanha, e que deu 4 pontos ao Telefônica Blue, comandando pelo experiente Bouwe Bekking, que faz sua sexta edição da competição. 

A equipe de Torben finalizou ambas as regatas em quarto lugar, e ocupa a mesma posição na classificação geral, somando 2,5 pontos. Na segunda regata, o Ericsson 4 queimou a largada numa estratégia feita pela equipe de Bouwe Bekking, que forçou o barco a ultrapassar a linha de largada antes da hora. 

“Nosso problema foi de velejada mesmo. Não largamos bem e não treinamos muito esse tipo de largada. Não é nenhuma surpresa isso, porque é uma regata com vento fraco e muito curta, então o desempenho do barco não chega a fazer um papel tão relevante como em uma etapa oceânica”, ponderou

Sobre os concorrentes, Torben não vê novidades com relação ao que já tinha previsto. “Não dá para saber muito sobre o que está por vir de cada barco porque foi uma etapa muito curta, mas era o que já tínhamos previsto: os espanhóis e norte-americanos são nossos maiores rivais”, disse ele sobre os barcos da Telefônica e Puma Racing Team. 

Mais Desafios – Estar neste projeto faz com que, não só Torben Grael, mas todos os velejadores abram mão de muitos planos pessoais para ficarem quase um ano a bordo dos barcos. 

Para Grael, uma das dificuldades é ficar longe da família. Problema remediado em algumas pausas da Volvo Ocean Race mundo afora. “A Andréa, minha esposa, deve ir em quase todas as pausas. Já meus filhos, o Marko e a Martine, devem ir nas etapas mais longas, até porque eles estudam e isso não pode os atrapalhar”, revelou. “O mar compensa algumas dessas faltas e ausências”, finalizou o comandante, que está em fase final de preparação do barco para a largada, abastecendo a embarcação com os mantimentos, equipamentos de segurança e tudo o que ele e seus doze homens levarão para os mares do planeta. 

Pergunta feita pelo Professor Fernando, da matéria Termodinâmica, no curso de Engenharia Química da FATEC em sua prova final.

Este Professor é conhecido por fazer perguntas do tipo ‘Por que os aviões voam?’ Nos últimos exames, sua única questão nesta prova paraa turma foi:

‘O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta’

Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.

Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:

‘Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas.

Agora postulemos que as almas existem; assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume. Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno?

Podemos assumir seguramente que, uma vez que certa alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Logo, não há almas saindo.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia.

Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno…

Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus, você vai para o inferno.

Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno.

A experiência mostra que poucos acatam os mandamentos.

Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno.

A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem, então, duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.

2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas , então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.

Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da FATEC me disse no primeiro
ano: ‘Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar’ e, levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

Por isso, o inferno é exotérmico.’

O aluno Thiago Faria Lima tirou o único 10 da turma.

CONCLUSÕES:

1) ‘A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.’ (Albert Einstein)

2) ‘A imaginação é muito mais importante que o conhecimento.'(Albert
Einstein)

3) ‘Um raciocínio lógico leva você de A a B. Imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser.’ (Albert. Einstein)

Publicado por: Cid | setembro 19, 2008

Os 20 Bouders mais Clássicos da América do Norte

Flashed Climbing e a Rock & Ice, fizeram um pesquisa com mais 500 escaladores para produzir o vídeo The Top 20 Classic Boulder Problems of North America (Os 20 Bouders mais Clássicos da América do Norte)

No vídeo, escaladores como: Cerre Francis, Kate Reese, Charlotte Jouett, Alli Rainey, comentam como fizeram para vencer as dificuldades de cadaboluder.

No trailer do vídeo há cenas de:

  • The Pearl, V4, Red Rocks, NV
  • Bumboy, V4, Horsepens 40, AL
  • Pinch Overhang, V7
  • Horsetooth Reservoir, CO
  • Anorexic, V5, Priest Draw, Flagstaff, AZ
Publicado por: Cid | setembro 19, 2008

Como fazer sua própria Espiriteira em 20 Passos

Por Paulo Toschi Netto

Construa em casa um fogareiro a álcool utilizando latas de refrigerante ou de cerveja.

O interessante deste projeto é que ele pode ser feito mesmo durante uma viagem se, por exemplo, seu fogareiro oficial quebrou.

Ferramentas

  • Tesoura
  • Martelo
  • Faca pequena de ponta afiada
  • Alicate pequeno
  • Prego pequeno com ponta afiada
  • Pedaço de lixa
  • Régua – ou fita métrica
  • Compasso, ou moeda 10 centavos (p/ riscar um circulo).

Material UtilizadoMaterial Utilizado 
3 latas de alumínio

021. Iniciar fazendo os furos no fundo da lata, distante 0,5 cm um do outro.

032. Colocar a moeda no fundo da lata e riscar um circulo.

043. Furar o centro.

054. Com a faquinha cortar em cruz o círculo à partir do furo.

065. Recortar à partir da base, para formar uma abertura quase circular, e uma boa grade para prender o tubo central.

076. Riscar a lata com 5,5 cm medindo do topo acima dos furos.

087. Cortar bem alinhado.

098. Fazer dois cortes até a borda mais dura, tirando um filete obliquo pequeno.

109. Corte para facilitar o encaixe

1110. Bater com o cabo da tesoura na quina para um encaixe perfeito do fundo.

1211. Corte uma lâmina de 4,5 cm do que sobrou da primeira lata.

1312. Faça um tubo na medida do orifício da primeira peça e que encaixe bem nas garras

1513. Para prender o tubo use fitas finas retiradas da lata, ou arame fino e macio. Faça quatro furos triangulares pequenos dispostos em cruz (este tubo é o segredo do bom funcionamento do fogareiro, capriche).

Leia Mais Artigos “Faça Você Mesmo”:

 

1614. Encaixe o tubo com a parte lisa na grade, e com a parte furada para receber o fundo da lata.

1715. Corte outra lata com 6,5 cm medindo da parte alta do fundo.

1816. Encaixe as duas partes com cuidado

1917. Pressione até o tubo ficar firme e bem assentado no fundo.

2018. Corte o excesso da lata com a tesoura.

2119. Dê acabamento com a lixa e está pronto seu fogareiro.

2220. Faça o abafador (que serve para apagar o fogo) cortando o fundo de uma lata deixando uma parte para dobrar e servir de cabo.

Use álcool automotivo, é o que tenho usado sempre é bom e barato, para abastecer o fogareiro o nível máximo é pouco acima do meio do tubo, dá para cozinhar mais ou menos 30 minutos.

Tenha cuidado de proteger o fogareiro ao guardá-lo nos alforjes para não amassá-lo.

Uma informação importante: depois de aceso demora 3 ou 4 minutos para o fogo sair pelos orifícios, daí em diante a chama fica azul e forte. Use protegido do vento para um ótimo aproveitamento. Nos meus acampamentos cozinho arroz em 15 minutos, café em 12 minutos. Etc….

Obs. Nunca esqueça que está lidando com produto altamente inflamável, pratique toda prevenção no manuseio do mesmo.

Fonte: Clube de Cicloturismo

Publicado por: Cid | setembro 19, 2008

O Parque Nacional de Itatiaia e seus problemas

Para mim o Pico das Agulhas Negras já foi ‘a montanha’. Hoje não ponho mais os pés no Parque Nacional de Itatiaia. Como a diretoria do PNI conseguiu afugentar o montanhista e ao mesmo tempo não resolver nenhum dos problemas ambientais do Parque…

O Parque Nacional do Itatiaia, PNI, já foi considerado uma “meca” do montanhismo brasileiro. É o primeiro Parque Nacional do país e seu ponto culminante, o Pico das Agulhas Negras, é uma das montanhas mais altas do Brasil.

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Além do potencial do montanhismo, ainda há muito que se fazer em escalada em rocha e em travessias. Por todos estes motivos o PNI é um lugar muito importante na História do montanhismo tupiniquim.

Entretanto toda esta importância que as trilhas, vias e montanhas de Itatiaia têm para o montanhismo parece não ser o suficiente para que a diretoria do PNI permita que os montanhistas, que historicamente freqüentam o parque, pratiquem seu esporte livremente.

Já faz mais de 15 anos que existem travessias proibidas dentro do PNI. Acampar lá está fora de cogitação e se não bastasse estas restrições, o Parque agora obriga que montanhistas tenham um equipamento mínimo para fazer algumas ascensões, como nas Agulhas Negras e Prateleiras, isso nos revoltou.

Os equipamentos obrigatórios são mínimos:

  • 01 corda de 30 metros
  • 01 fita de 4 e dois mosquetões
  • além ds cadeirinha.

A grande questão é a seguinte: Pra que esses equipamentos?

A resposta do parque, é que com estes equipamentos você pode dar segurança para uma pessoa num trecho de” trepa pedra” e também fazer um rapel numa emergência.

As intenções são as melhores, entretanto esta regra é inútil e não resolverá os reais problemas do parque por dois motivos:

  1. Os montanhistas mais experientes não precisam de segurança em trechos de “caminhada”.
  2. As pessoas leigas, e que precisariam ter segurança, não sabem usar estes equipamentos.

Por causa de regras que resultam em nada e só geram entraves, das proibições e também por causa do Alsene que é um camping caro, ruim e pior, o único lugar onde se pode acampar no Itatiaia, é que nunca mais botei os pés neste parque que eu gosto tanto! Cada vez que eu ia para o PNI eu me revoltava e por isso não vou mais. Pra falar verdade, as regras do PNI me faziam sentir um idiota!

Hoje, esfriando a revolta contra estes normatistas que controlam o parque, consigo entender o porquê de tantas restrições.

No Brasil, a legislação faz que o diretor de um parque seja responsável por tudo o que aconteça dentro dele. Isso quer dizer que se uma pessoa morre por causa de um acidente, o diretor vai responder judicialmente. Estes termos de responsabilidade que assinamos na portaria dos parques não tem valor legal algum e por isso que tanta coisa é proibida. É ai que tudo começa…

Em lugares como Itatiaia, onde os montanhistas freqüentam há muito tempo, há escaladas e travessias que não são pra qualquer um. Ao mesmo, o acesso ao parque é muito fácil e ele fica perto de grandes centros urbanos e isso atrai as pessoas leigas da mesma forma que nos atrai.

Todos os fins de semanas e feriados o PNI enche de gente. Há pessoas de todos os tipos, mas o que predomina são pessoas que não são montanhistas. Há gente bem intencionada, que sabendo de suas limitações, contratam um guia, e gente sem noção alguma que fazem muitas barbaridades. Justamente por causa dessas pessoas sem noção que há tanta restrição.

Trabalhar num Parque Nacional não é fácil, há pouco efetivo e os funcionários não têm como controlar o afluxo das pessoas. Para resolver este problema eles tomam, infelizmente, as piores medidas, que é nivelar todo mundo por baixo e a partir daí ditar as regras. É isso justamente o que me revolta, esse olhar “democrático” míope…

A minha sugestão é que o PNI faça uma distinção de seus visitantes, pois há uma grande disparidade entre eles. Acho que é injusto com o montanhista ter que seguir as mesmas regras para as pessoas leigas.

Esta distinção abre a possibilidade para um sonho de qualquer diretor de parque, obrigar que pessoas despreparadas tenham que contratar um guia. Este guia além de assegurar os visitantes leigos (usando com eles a cadeirinha, corda de 30 metros e a fita solteira) ainda estaria “vigiando” os mal educados, não permitindo que eles cometessem barbaridades ambientais.

Obrigar o leigo a ter um guia é muito mais justo e correto do que encher a montanha de escada e acabar com a aventura em prol de que os despreparados possam subir com segurança. Alíás, sou contra escadas em qualquer montanha, como há aqui no Paraná. Acho que se uma pessoa não consegue subir a montanha sem escadas ela tem que se preparar para subir e não a montanha se preparar para recebê-la.

O problema seria em como distinguir os montanhistas dos turistas. Para mim, isso não é difícil, pois é para isso que existem os clubes de montanhismo. Quem é de clube tem a capacidade de subir a montanha sem guia e as regras têm que ser mais brandas. Se esta pessoa de clube fizer uma “cagada” o clube é multado. Isso fará que os clubes tenham mais cuidado e exijam mais preparo de seus sócios.

Acho que isso resolve muitos problemas, não só no PNI como em todos os parques que ficam próximos de centros urbanos e que sofrem com os mesmo problemas.

Odeio normatização, mas em se tratar de áreas verdes que foram fagocitadas pela civilização é preciso ter regras e essas regras têm que dar resultados e não serem meros entraves para afastar algumas pessoas, que em geral, são somente quem respeita regras.

Na minha visão, a única coisa que a diretoria conseguiu fazer até agora com as restrições, foi afastar quem realmente tinha amor e respeito às montanhas. Quem nunca seguiu regras, joga lixo no chão, provoca queimadas, faz barulho etc… esse continua indo à Itatiaia aos montes. Tiraram as montanhas de quem é montanhista e as entregou aos farofas. Bela democracia!

Via: Blog Pedro Hauck

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